terça-feira, 20 de setembro de 2011

A Música Gospel da Atualidade.

Há 25 anos atrás me converti ao Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Naquela ocasião eu pude ter contato com os melhores hinos evangélicos até então cantados nas igrejas.
Como era bom ouvir belos cânticos espirituais incluindo os hinos da Harpa Cristã e outros mais, interpretados por irmãos que nitidamente tinham um profundo compromisso com a Palavra de Deus.
As letras daqueles cânticos transmitiam e porque não dizer ainda transmitem mensagens genuinamente bíblicas, que verdadeiramente falam aos nossos corações.
Com o passar do tempo a qualidade das letras consideradas "evangélicas" empobreceu sob todos os aspectos, principalmente no âmbito teológico!
Hoje em dia as composições musicais são extremamente comerciais, muitas delas até anti-bíblicas, mas que mesmo assim conseguem despertar o interesse de muitas pessoas, quer sejam elas cristãs ou não.
Entendo que vários são os fatores que proporcionaram o surgimento de canções cujos apelos estão voltados para as questões referentes as conquistas e sucessos que alguém possa alcançar nesta vida.
Lamentavelmente clássicos da música evangélica tais como: "Rosto de Cristo; "Calmo, Sereno, Tranquilo"; "Mais Perto Quero Estar'; "Céu Lindo Céu"; "Autor da Minha Fé" e uma infinidade de hinos verdadeiramente cristocêntricos não são lembrados por aqueles que ministram música nos que cultos que prestamos a Deus.
Confesso que tenho enorme dificuldade para cantar certos "hinos de adoração" que não passam de meras repetições e ainda distorcem princípios bíblicos com o fito de agradar os ouvidos do público, que está ávido por elas.
Constantemente ouvimos uma canção que mais ou menos diz assim: "remove a minha pedra e me chama pelo nome". Suponho que esta letra seja uma referência ao milagre operado por Jesus em Betânia, quando o Mestre ressuscitou a seu amigo Lázaro (Jo 11).
A referida letra não está de acordo com a passagem bíblica. É bem verdade que Jesus ao ressuscitar a Lázaro, lhe chamou pelo nome, porém, não foi o Senhor quem removeu a pedra que fechava o túmulo onde havia sido depositado o corpo do irmão de Marta e Maria!
Antes de ordenar que o morto voltasse a vida, Cristo ordenou que as pessoas presentes naquele lugar removessem a pedra do sepulcro.
A razão disso é muito clara, isto porque Deus jamais vai realizar algo que compete ao homem fazer. O milagre, este sim cabe ao Senhor realizar, pois foge da nossa esfera de ação.
Este é apenas um exemplo dentre vários outros que existem e são cantados na atualidade, sem que os cristãos discirnam os seus mais diversos erros.
Espero que possamos refletir um pouco mais sobre aquilo que tem sido cantado em nossas igrejas, e voltemos o mais rapidamente aos cânticos verdadeiramente espirituais. Deus nos abençoe!





terça-feira, 7 de junho de 2011

A MODERNA TEOLOGIA DO SACRIFICIO!

Foi o profeta Oséias quem declarou: "Porque eu quero misericórdia e não o sacrifício e o conhecimento de Deus mais dos que os holocaustos" (Os 6:6). Tais palavras denunciavam o formalismo dos israelitas quando ofereciam as suas ofertas ao Senhor.
Naqueles dias ainda vigorava a prática dos sacrificios de animais destinados a diversas especificações (Holocaustos, Pacíficas, Pecado e Culpa), sem contar as ofertas não sangrentas.
No entanto, os israelitas conseguiram banalizá-los, transformando-os em meros ritos destituídos de qualquer significado (Is 1:10-19). Ainda nos dias de Jesus o povo continuava a agir de igual modo àqueles que os precederam (Mt 9:13; Mt 12:7).
Com a morte vicária de Cristo aqueles ritos próprios da Antiga Aliança, tornaram-se obsoletos e mostram-se profundamente incapazes de remover os pecados do homem (Jo 1;29; Hb 10:4; IJo 1:7).
Todavia parece-me que os pregadores modernos resolveram ressuscitar a teologia dos sacrifícios! Constantemente afirmam que Deus está à espera de algo que venhamos a sacrificar em favor Dele.
Dessa maneira introjetam nos crentes a idéia de que as bençãos que nos sobrevêem são resultados de algo que tenhamos feito por merecê-las. Na área financeira então, eles não sabem pedir outra coisa senão que o povo sacrifique de preferência tudo o que tiver!
Os crentes são sempre instados a fazer alguma coisa que possa agradar a Deus e assim convencê-lo de enviar suas bençãos, como se fossêmos merecedores de recebê-las.
É tanta bizarrice "medieval", que chega a provocar tristeza naqueles que são capazes de discernir tamanha ignorância bíblica.
As bençãos do Senhor não dependem da quantidade de coisas que fazemos com o intuito de impressioná-lo, e sim da sua imensa graça que o leva a agir favoravelmente em relação aos que lhe suplicam algo (Mt 8:1-3).
Uma vida obediente aos princípios da Palavra de Deus, vale muito mais do que qualquer sacrifício ou oferta que direcionemos à Ele (Sl 51;17). Se alguém quiser "sacrificar" a Deus, que ofereça a sua própria vida como oferta agradável ao Todo-Poderoso (Rm 12:1-2).

terça-feira, 22 de março de 2011

O Padrão Bíblico Para o Casamento.

Já faz um tempinho que não escrevo nenhuma linha e a coloco neste espaço. São múltiplas as razões, todavia, hoje resolvi reservar alguns minutinhos, para que eu pudesse inserir uma reflexão.
Recentemente estava ministrando uma aula sobre a criação do homem, quando deparei-me outra vez com os versos de Gn 1:26-27. Imediatamente, veio a minha mente os discursos modernos adotados por algumas pessoas que consideram a Bíblia um livro ultrapassado e preconceituoso.
Mas afinal o que realmente o texto quer dizer? Após ter criado Adão (Adam = homem), Deus criou uma mulher (Eva = "mãe dos seres viventes"), com quem o primeiro homem viveria conjugalmente. Lá no capítulo 2, o próprio Deus ratifica essa união, que por Ele fora idealizada (Gn 2:24).
Diferente da postura adotada por um determinado grupo ideológico, o autor bíblico, ensina o real conceito de casamento! No verso 27, aparecem dois termos hebraicos, "zakar" e "neqibâ", que traduzidos, respectivamente significam "macho" e "fêmea".
Sendo assim, fica claro que não existe base bíblica, para apoiarmos qualquer outro tipo de relacionamento que fuja à esse padrão. As relações entre pessoas do mesmo sexo, sempre foram e continuarão sendo pecado para Deus.
Aqueles que pensam encontrar fundamento escriturístico para suas proposições teológicas, que defendem um tipo de casamento que não seja hétero-sexual, deveriam examinar melhor a Palavra de Deus e pedir a iluminação do Espírito Santo para que possam compreender corretamente os textos sagrados.
Que Deus continue tendo misericórdia de nossas vidas, pois carecemos imensamente de sua eterna graça!